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NATAL Carmo Vasconcelos
Todo Natal eu tento me conter Enterrar fundo as vãs recordações… Saudosas lágrimas em mim suster, Velar da mente antigas emoções.
Para ofuscar um tempo que não volta, Espalho cores, sons, cintilações, Visto o pinheiro e, fantasia à solta, Invento as mais subtis combinações.
E nada falta na alegre aparência Dos risos e canções em convivência Nesse cenário da infância imitado…
E é de lá… Do presépio iluminado, Que o almo olhar do Menino, em complacência, Me aveluda as saudades do passado!
Natal/2009
In E-Book "Sonetos Escolhidos III"
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